No meu claustro interior,
onde estou a sós comigo,
gasto no ócio o meu tempo,
prostrado inutilmente.
O desânimo domina
toda esta minha vida.
Nada o meu corpo produz,
mesmo orar eu não consigo.
Clamo a Deus em pensamento,
pensamentos fugidios;
minha alma habita um corpo
vivo, mas sem energia.
Em meu claustro oprimido,
no qual sou meu próprio algoz,
estou privado de vida,
à espera de mi’a morte.